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Segunda a quinta, das 9:00 às 12:00 e 13:30 às 17:00

Sexta e Domingo, das 9:00 às 12:00 

 

Cemitério Israelita Santa Cândida

O primeiro homem sepultado no local foi Jaime Bromfman z”l, falecido em 16/5/1973 e a primeira mulher foi Sara Schweidzon z”l em 5/7/1973. Entretanto, a pessoa mais antiga enterrada no local é Maria Sinder z”l, uma criança de 11 anos que faleceu em 11/5/1916 e posteriormente foi transladada para o Santa Cândida.

Em outubro de 2000, na gestão do prefeito Cassio Taniguchi, foi outorgada a permissão de uso de uma nova área de 3.800,40 , parte da área maior com 105.081,88 do Cemitério Israelita Santa Cândida.

No dia 19 de dezembro de 2021, foi inaugurado o Memorial do Holocausto no Cemitério Israelita Santa Cândida. A obra foi realizada pelos irmãos Irit, Gal e Ron in memoriam de Amnon e Josette Czerny z”l. Com projeto concebido pelo arquiteto Claudio Libeskind, de São Paulo, e executado com apoio da arquiteta Eliane Melnick Fisbein.  

            O memorial tem uma escultura, com lanças que brotam do chão, saindo de uma Estrela de David, na qual estão escritas as palavras: Tsedaká; Shalom; Tikvah; Chaim Tovim; Chinuch e Mitzvah. As pontas afiadas e assimétricas representam a violência enfrentada pelo nosso povo. Mas existe esperança nos raios que se espalham pela terra, que representam a coragem e a resiliência do povo judeu em continuar praticando o Tikun Olan, e no piso da escultura, o formato de uma Estrela de David.

            Outro destaque é a trilha musical reverenciando a memória de todas as vítimas que morreram no Holocausto. É possível sentar no espaço e ouvir a produção feita especialmente pela cantora, compositora e produtora musical Fortuna Safdié. “Foram inseridas canções emblemáticas que se mesclam com a História do Povo Judeu, iniciando-se com a música Erev Shel Shoshanim (A Noite das Rosas), de Yosef Hadar e Moshe Dor que foi gravada em 1957 na voz de Yafa Yarkoni z”l, renomada cantora israelense, prima de Amnon Czerny z”l, e interpretada por mim. Esta canção é um dos primeiros temas de amor associada à época da criação do Estado de Israel”, explica Fortuna.

            “Não poderia deixar de incluir as músicas de Naomi Shemer z”l, considerada a primeira dama da música e da poesia de Israel, Yerushalaim Shel Zahav, de 1967 e Lu Yehi, de 1973. Yerushalayim Shel Zahav, Jerusalém de Ouro, foi composta após a Guerra dos Seis Dias, quando Jerusalém retornou para os judeus. Esta canção se tornou um hino nacional e espiritual de Israel, sendo a música mais cantada de todos os tempos em hebraico”, complementa.

Zog Nit Keinmol (Não Diga Nunca), Hino dos Partisans, composta em yidishe, em 1943, é apresentada em português, na versão de Gustavo Kurlat:

O presente brilha no sol do amanhã 

que o inimigo se desfaça em nosso afã,

mas se o sol não iluminar logo esse chão

que o futuro faça eterna essa canção. 

Este grito é chumbo, sangue e coração,

não um canto alado, nem uma oração

entre a queda de muralhas e a razão,

canta um povo que está em pé

e de armas na mão”.

El Male Rahamim, entoada pelo chazan Oren Boljover, é uma oração fúnebre aqui recitada em memória dos seis milhões de judeus, vítimas do Holocausto, que jamais serão esquecidos! O Kadish, que em aramaico significa Sagrado, enfatiza a glorificação e santificação do nome de Deus, e reverencia e pontua na liturgia a memória dos entes que partiram. Por fim, na voz do Chazan Ale Edelstein, o pedido profundo de Hashkiveinu Adonai, para que o Altíssimo nos cubra com seu manto de Paz.

Já a pedra que explica o projeto veio de Jerusalém: ela é inspirada no Memorial Flecha Negra, em Sderot, Israel, em que há 51 pedras como essa contando a história das missões das quais Amnon atuou como comandante.

 

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